O coração conhece apenas uma linguagem universal: a sensibilidade em compreender o que ele fala.
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sexta-feira, 14 de novembro de 2014
Um homem chegou em casa após o trabalho e encontrou seus três filhos brincando do lado de fora, ainda vestidos com pijama, cheios de terra, cercados por embalagens vazias de comida entregue em casa.
A porta do carro da sua esposa estava aberta.
A porta da frente da casa também.
O cachorro estava sumido, não veio recebê-lo.
Enquanto ele entrava em casa, achava mais e mais bagunça.
A lâmpada da sala estava queimada, o tapete estava enrolado e encostado na parede.
Na sala de estar, a televisão ligada aos berros num desenho animado qualquer e o chão estava entulhado de brinquedos e roupas espalhadas.
Na cozinha, a pia estava transbordando de pratos, ainda havia café da manhã na mesa, a geladeira estava aberta, tinha comida de cachorro no chão e até um copo quebrado em cima do balcão.
Sem contar que tinha um montinho de areia perto da porta.
Assustado, ele subiu correndo as escadas, desviando dos brinquedos espalhados e de peças de roupa suja.
- "Será que a minha mulher passou mal?" - ele pensou. - "Será que alguma coisa grave aconteceu?"
Daí ele viu um fio de água correndo pelo chão, vindo do banheiro.
Lá ele encontrou mais brinquedos no chão, toalhas ensopadas, sabonete líquido espalhado por toda parte e muito papel higiênico na pia.
A pasta de dente tinha sido usada e deixada aberta e a banheira transbordando água e espuma. Finalmente, ao entrar no quarto do casal, ele encontrou sua mulher ainda de pijama, na cama, deitada e lendo uma revista.
Ele olhou para ela completamente confuso, e perguntou:
- Que diabos aconteceu aqui em casa?
Por que toda essa bagunça?
Ela sorriu e disse:
- Todo dia, quando você chega do trabalho, me pergunta, afinal de contas, o que você fez o dia inteiro dentro de casa? Bem... Hoje eu não fiz nada, fofo!
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