
O coração conhece apenas uma linguagem universal: a sensibilidade em compreender o que ele fala.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Não é porque acordei tarde que consegui acabar com todo o meu sono.
Não é porque estou vendo o novo filme daquele diretor sem talento que não posso enxergar alguma coisa boa nele.
Não é porque parei o livro na metade que desisti de lê-lo.
Não é porque tenho certeza do que quero ser que não posso me arriscar em outras coisas.
Não é porque não estou sorrindo o tempo todo que não sou simpática.
Não é porque não falo muito que não posso ter opiniões formadas sobre o que acontece.
Não é porque estou parada enquanto todos dançam que não sei aproveitar a vida.
Não é porque você está expressando a sua opinião que preciso concordar com ela.
Não é porque você está parado na minha frente que estou te vendo.
Cansei de procurar uma lógica entre todas as coisas. Na mesma proporção que digo algo posso desdizer rapidamente sem perder minha opinião. Tudo teima em passar tão rápido que mal posso entender o que é ruim ou bom, certo ou errado. Cansei de discutir em vão, ouvir agora me parece mais arriscado que falar.
Estamos cegos, surdos e falantes. Disfarçamos a serenidade com a loucura. Ficamos aonde não queremos e gostamos de coisas que odiamos. Agradecemos à hipocrisia e condenamos a sinceridade. Sorrimos para a solidão acompanhada e empurramos para o mais longe todas as relações pessoais. Temos medo da coragem e vomitamos no jantar a razão que almoçamos.
Eu não sou mais o que quero ser e você também não. Minha rebeldia agora bebe anestesia e escondi tão bem a minha vocação que nem eu mesma consigo encontrar. Eu beijo quando quero abraçar e aperto a mão quando quero beijar. E eu escrevo quando quero gritar. Da minha cabeça restou apenas o nó.
Ou os hemisférios do meu cérebro trocaram de lugar ou a contradição virou mesmo a nossa única certeza.
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