
O coração conhece apenas uma linguagem universal: a sensibilidade em compreender o que ele fala.
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Não me ensinaram na escola que eu deveria ser mais forte do que imagino que sou. Nem que eu deveria fazer coisas maiores do que meus próprios pés. Também não me disseram que nem sempre o peso que terei que carregar será proporcional a minha força. Esqueceram de me ensinar que os caminhos nunca serão tão claros quanto imaginei e que Drummond não estava errado ao repetir que ‘há uma pedra no meio do caminho’. Porque sempre há. E todas as vezes que me disseram pra sonhar sem medo, não me contaram que abrir os olhos poderia gerar tanto caos. Não me explicaram que devo encarar as situações de frente, mesmo quando elas me envergonharem de alguma forma ou simplesmente por acreditar na verdade delas.
Na escola, esqueceram de me ensinar que o egoísmo impera nas relações humanas e que o outro só se torna “importante” quando estamos confortáveis, mesmo que eles sejam nossos entes mais próximos. Esqueceram de me lembrar que mesmo que as pessoas aparentem se importar, geralmente elas não se importam e tudo isso porque entramos numa busca incessante por algo que nem se quer sabemos o nome.
Não aprendi nas aulas de biologia que por mais que alguém esteja olhando pra um lado, não significa que ele esteja vendo tudo. E que para a grande maioria é mais válido ouvir coisas por detrás da parede do que enfrentando as opiniões das pessoas. Não aprendi nas aulas de matemática o valor das coisas, nem tampouco a nossa construção social nas aulas de história. Penso até que deixei passar pontos geográficos importantes para a minha vida.
Na escola não me contaram que essa liberdade que temos, na verdade é uma prisão, nem tampouco que a igualdade não existe por culpa nossa. Não me avisaram que somos nós, os grandes responsáveis pela nossa própria desordem, mas que estamos sempre insistindo em culpar outras pessoas.
Não me ensinaram como lidar com a dor, com a morte, com o amor ou mesmo com a felicidade. Não me ensinaram que dependendo de quem está ao nosso lado, pouco pode ser muito e que muito pode ser nada. Não me ensinaram que eu preciso aprender a observar antes de falar qualquer coisa e que não posso julgar ninguém, nem quando eu me colocar em seu lugar. Não me ensinaram que para ser adulta é preciso ser grande e que nada disso se refere à estatura.
Não me ensinaram que a teoria é a parte bonita de toda a historia e que a prática é a parte recheada de excessos. Não me disseram o significado de utopia, nem de ideologia. Nem me avisaram que crescer é na verdade, uma longa jornada onde só sabemos de certeza o ponto de partida.
Na escola só me disseram onde eu aprenderia tudo isso.
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